Alcafozes é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 56,57 km² de área e 252 habitantes (2001). Densidade: 4,5 hab/km².
Em Alcafozes existe a ermida Santuário da Senhora do Loreto, a Padroeira Universal da Aviação, venerada numa importante festa religiosa e popular que decorre anualmente, no primeiro fim-de-semana do mês de Setembro, em cujas cerimónias religiosas se fazem representar as companhias de aviação civil e a aviação militar do País. No recinto de festas do Santuário encontra-se um avião T. 37c, oferecido pelas Forças Armadas, pertencente à Patrulha Acrobática dos Asas de Portugal.
Em 1810, no dia 1 de Agosto, travou-se uma batalha em Alcafozes entre tropas portuguesas e francesas na sequência das Invasões Napoleónicas. O facto está gravado numa lápide na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e foi romanceado pelo escritor António Rolo, no livro "Amantes da Lua Negra".
Aldeia de Santa Margarida é uma freguesia e aldeia portuguesa localizada no concelho de Idanha-a-Nova, pertencente ao distrito de Castelo Branco.
A freguesia tem uma área geográfica de cerca de 13,60 km² e, de acordo com os dados referentes aos últimos Censos, realizados pelo Instituto Nacional de Estatística[1] em 2001, a freguesia era habitada, naquele mesmo ano, por 369 pessoas, registando, deste modo, uma densidade populacional de 27,1 habitantes por quilómetro quadrado.
Ainda de acordo com os mesmos Censos de 2001, Aldeia de Santa Margarida tinha nessa altura um índice de envelhecimento na casa dos 40,82%, uma taxa ligeiramente acima da média do concelho, que era, nesse ano, de 40,76%. Ainda no ano em referência, viviam nesta localidade 149 pessoas com mais de 65 anos de idade.[2]
Aldeia de Santa Margarida tem por orago Santa Margarida.
Idanha-a-Velha é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 20,98 km² de área e 79 habitantes (2001). Densidade: 3,8 hab/km².
Toponomicamente, Idanha-a-Velha poderá derivar da denominação romana Civitas Igaedinorum, terminologia que viria dar Igeditania. O nome Egitania só surge em documento do século VI e deriva da forma visigórica Egitania e da forma árabe Idania.
A povoação foi fundada no período de Augusto (séc. I a.C.) e a fundação deste núcleo populacional teve para Roma uma importância extrema entre a Guarda e Mérida. A ocupação romana desta zona está bem comprovada pela observação detalhada das muralhas edificadas entre os séculos III a IV, aquando do início das Invasões Bárbaras, é possível identificar os inúmeros vestígios materiais de habitações e templos romanos existentes na povoação, cuja pedra foi reaproveitada na construção destas. De facto, esta muralha só cercava parte do que terá sido a magnífica cidade do Alto Império.
Os elementos romanos mais distintos, estando em pouca/grande degradação ou já não existentes os presentes, são a Ponte de Alcântara, que ligava Mérida a Astorga, o Forum, o Podium de Vénus, onde foi construída por cima a Torre dos Templários, e as Termas, a sul do Forum. No século V, os Suevos destruíram tudo isto. No concílio de Lugo, em 569, participou também Idanha, ainda não apelidada de velha. A prosperidade veio com a conquista visigótica, durante a qual surgiu a Catedral, o Palácio dos Bispos, o Paço episcopal e a Ponte de São Dâmaso. Em 713, os Árabes tomaram a cidade e desfizeram-na. Caíu nas mãos do Rei Afonso III de Leão mas foi reconquistada, só sendo definitivamente tomada por D. Sancho I.
Em 1319, D.Dinis doou-a à Ordem de Cristo e o foral só foi renovado no tempo de D. Manuel I. Os seus marcos mais importantes são o Pelourinho, a Igreja Matriz, as Capelas de São Dâmaso, de São Sebastião e do Espírito Santo.
O Ladoeiro é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 63,11 km² de área e 1 386 habitantes (2001). Tem uma densidade demográfica de 22,0 hab/km². A origem do nome atribui-se ao facto de no passado ser uma zona de "lodeiros" e charcos abundantes. O seu nome original terá sido Esporão. No reinado de D.João III (1541) chegou a ser sede de concelho. A Fonte Grande tem as armas de D.Sebastião de 1571.